(Fotografia tirada da Ermida da Penha – Anos 40 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Vê-se, na parte esquerda da foto, o Ténis Militar, as curvas da Baía da Praia Pequena, no centro a Residência de Santa Sancha (residência do Governador) e, um pouco acima, do lado direito, o Palacete que pertenceu à família Remédios, mais tarde demolido para dar lugar à construção das 5 moradias dos actuais Secretários Adjuntos.
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Fotografia tirada da Colina da Penha – Anos 40 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
A Baía da Praia Grande, juntamente com as Ruínas de São Paulo são, provavelmente, os dois locais mais fotografados de Macau até aos finais do Séc. XX.
No que diz respeito à Baía, o que mais encantava o fotógrafo era o suave arco da Baía (que ficou mais encurvado após os aterros dos anos 20/30 do século passado) ladeado por magníficas “árvores de São José”, que constituía um local maravilhoso para a população passear e desfrutar da vista marítima que vinha amenizar o clima subtropical húmido da cidade.
Nesta foto vislumbra-se, em fundo a colina da Guia, com o seu farol; na extremidade direita o monumento a Ferreira do Amaral, nos novos aterros do Porto Exterior. Visíveis, igualmente, o Quartel de São Francisco, o Grémio Militar e a Torre da Igreja do Colégio de Santa Rosa de Lima.
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Fotografia dos anos 30 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Edifício situado na Avenida Conselheiro Ferreira de Almeida (N.º 89), no Bairro de Tap Seac. Constituído, primeiramente, para “Asilo dos Órfãos”, a partir de 1924 foi destinado a albergar o Liceu de Macau que aí funcionou até 1958.
Posteriormente, aí tiveram sede os Serviços de Saúde de Macau e, actualmente, está em remodelação interior (já que todos os blocos adjacentes ao antigo campo de Hóquei estão preservados e impedidos de demolição) para futura utilização no Sector da Cultura.
Por este Liceu passaram sucessivas gerações de macaenses, incluindo todos aqueles que vieram a ter proeminência na vida político-social do Território.
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Tirada da Colina da Guia – Anos 40/50 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Em primeiro plano o conjunto de edifícios do Tap Seac e o campo de Hóquei, recentemente demolido.
Na parte esquerda o edifício do Liceu Nacional Infante D. Henrique, mais tarde, sede dos Serviços de Saúde e que, hoje, ainda se conserva assim como os edifícios do Tap Seac.
Em 2º plano, o Cemitério de S. Miguel Arcanjo e, ao fundo, a Colina da Gruta de Camões. No campo superior direito a Ilha Verde. Em fundo, a Ilha da Lapa (lado esquerdo) e o Distrito de Chong San (China) (lado direito).
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Tirada do Hotel Kwok Chai – Anos 40 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Vista do Porto Interior, com presença do “ferry” para Hong Kong, do lado direito.
No canto superior esquerdo, a Colina da Penha, vislumbrando-se o “Edifício Sky Line”, ainda hoje existente.
Ao fundo, a Ilha de D. João e , do lado direito, a Ilha da Lapa.
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Anos 40 do Séc. XX)
Mercê do seu clima subtropical húmido, muita da vida da população de Macau fazia-se na rua.
Na rua comia-se; na rua jogava-se; na rua negociava-se, etc., etc.
Nestas três fotos ilustram-se algumas cenas dessa realidade. Numa delas um estabelecimento de barbearia, dando directamente para a rua; noutra, uma mesa de “mah-jong” é montada em plena rua e o jogo decorre; noutra um jovem, carregando o seu irmão às costas num “me-tai”, toma uma refeição num vendedor ambulante de comida (tau-fu kok).
Fotos: Arquivo fotográfico da Casa de Macau
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Vista da zona do Monumento a Ferreira do Amaral – Anos 40 do Séc. XX)
A belíssima Baía da Praia Grande apresentava magníficas vistas, qualquer que fosse o ângulo em que fosse fotografada.
Neste caso a Baía é vista da zona dos aterros do Porto Exterior, perto do local onde se situava o Monumento a Ferreira do Amaral (actualmente a Rotunda continua existente, ladeada pelo Hotel Lisboa e Banco da China) e vê-se, claramente, o Hotel Bela Vista e a Ermida da Penha, assim como a marginal da Baía com a célebre correnteza de “árvores de São José”, que emprestava, à muralha, a necessária sombra para os passeantes, o que é ilustrado pela 2ª fotografia, onde se vê um grupo de anciãos chineses tomando fresco, na muralha, perto do palácio do Governo.
Texto: Vítor Serra de Almeida
Fotos: Arquivo fotográfico da Casa de Macau
(Foto tirada da Colina da Guia – Anos 40 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Nesta foto são claramente visíveis em primeiro plano as duas magníficas moradias situadas no cimo da colina e que pertenceram a ilustres famílias macaenses; o Hospital Conde São Januário, com a traça original; a Baía da Praia Grande, com o seu desenho após a construção dos aterros do Porto Exterior, dos quais se vê parte, onde está a Estátua a Ferreira do Amaral (canto esquerdo); ao fundo, do lado direito, sobressai o Hotel Central, durante anos o mais alto do Território e, ao fundo, a Colina da Penha. Ao longe, as ilhas de D. João (lado esquerdo) e Lapa (lado direito).
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Foto tirada da Colina da Guia – Anos 40 do Séc. XX)
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
Nesta foto vê-se toda a urbanização construída, a partir dos anos 20 do século passado, na parte Norte da cidade, isto é, “além da Rua do Campo”.
São visíveis várias das lindíssimas moradias construídas nas Avenidas Sidónio Pais, Conselheiro Ferreira de Almeida, e transversais, assim como se nota o tufo de verdura derivado do Jardim de Lou Lim Ieoc.
Percorrendo praticamente toda a fotografia vê-se um tufo de verdura linear, que é a Avenida Horta e Costa. Avenida que possuía uns magníficos exemplares de “árvores de São José”, hoje infelizmente, desaparecidas.
Ao fundo, do lado esquerdo, a Ilha Verde e do lado direito a Colina de Mong-Há.
Ao longe as colinas do Distrito de Chong San.
Texto: Vítor Serra de Almeida
(Arquivo fotográfico da Casa de Macau)
O meio de transporte mais usual, até aos finais dos anos 40 do século passado, era o célebre “Riquexó”.
Meio de transporte “violento”, dado ser de tracção humana, entrou em declínio nos finais dos anos 40, quando começou a ser substituído pelos “triciclos” (também de tracção humana, mas de esforço menos violento) e por “táxis-bicicletas” (bicicletas que levavam passageiros no quadro traseiro).
Nesta foto vemos uma “praça” de riquexós, aguardando passageiros.
Actualmente, apenas existem meia dúzia destes veículos que estacionam em frente ao Hotel Lisboa e são usados com fins turísticos.
Texto: Vítor Serra de Almeida